segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Afetividade, um valor importante no trabalho

Afetividade é a relação de carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido.É o estado psicológico que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outro ser vivo.
Em psicologia, o termo afetividade é utilizado para designar a suscetibilidade que o ser humano experimenta perante determinadas alterações que acontecem no mundo exterior ou em si próprio. Tem por constituinte fundamental um processo cambiante no âmbito das vivências do sujeito, em sua qualidade de experiências agradáveis ou desagradáveis.

No trabalho, as pessoas devem ser afetivas entre si para que seu desenvolvimento nas funçoes determinadas seja positivo. Ser afetivo no trabalho também é estar relacionado com todos em sua volta e não querer passar por cima para garantir melhor desempenho. Assim, todos podem crescer junto com a empresa.

Ser afetivo é saber lidar com as emoções no local de trabalho, entender que os problemas de casa devem ficar em casa e entrar na empresa de mente limpa sem misturar os sentimentos.

domingo, 28 de setembro de 2008

Estágio


Comece o estágio com o pé direito

O ano começa com uma certa angústia para uma grande parte dos estudantes universitários, que também iniciam nestes meses de janeiro e fevereiro seu estágio em uma empresa. Alguns cursos superiores têm o estágio como exigência curricular - como por exemplo Farmácia, Administração de Empresas e Engenharia -, mas mesmo os alunos que não são obrigados a fazê-lo para tirar o seu diploma vêem na experiência uma valiosa porta de entrada para o mercado de trabalho.

Aí é que bate a insegurança: como o estagiário deve se portar no novo emprego para absorver o máximo de conhecimentos que a experiência pode lhe render e, além disso, garantir sua efetivação naquela empresa depois de concluída a graduação? Para ajudar os estudantes nessa situação, o Universia ouviu especialistas em programas de estágio e trainee para saber o que as companhias esperam dos funcionários que estão dando os primeiros passos da carreira. 

É bom que o universitário esteja consciente desde o início das características que as empresas mais valorizam: espírito de equipe, dinamismo, iniciativa, boa comunicação e eficácia.

O que significa tudo isso? "As empresas esperam dedicação", afirma Telma Helena Moreira, gerente da central de estágio do grupo Gelre. 

Ter iniciativa é muito importante para os estagiários porque eles geralmente não possuem muita experiência profissional. No trabalho, eles têm que procurar resolver os problemas sem ficar dependendo muito dos colegas ou dos superiores", acrescenta Carla Fabiana dos Santos, consultora do grupo de recrutamento e seleção Catho. "Dinamismo quer dizer vontade de fazer e eficácia, atingir os resultados que a empresa espera." Mas Carla tranqüiliza os estudantes que ficam receosos justamente pelo fato de pouco terem atuado profissionalmente antes. "A empresa que contrata entende que vai ter que formar esses profissionais", diz. "Ela espera que o estagiário tenha vontade de aprender e interesse."

"As empresas buscam pessoas empenhadas, envolvidas, que sejam determinadas e saibam se relacionar com os outros", resume Ricardo Dreves, diretor da Dreves e Associados, empresa que também seleciona estudantes universitários para programas de estágio e trainee de grandes empresas. "Também há preocupação em encontrar pessoas que sejam capazes de suportar uma boa carga de trabalho e a pressão tanto da rotina quanto de projetos novos."

Dreves destaca que, além do aspecto comportamental, o de preparo técnico é igualmente importante. "Obviamente a expectativa é de que sejam bons alunos e que tenham o conhecimento esperado para aquele período escolar que estão cursando", afirma. 

E não é porque o universitário conseguiu um bom estágio que ele pode relaxar nos estudos. Ao contrário, deve se preocupar em continuar se aprimorando na área em que ele se envolver, na empresa em que estiver trabalhando e naquelas pelas quais se interessa. "E o universitário também deve continuar estudando idiomas", lembra Dreves. Isso é fundamental porque, após o estágio, o estudante vai querer participar de um programa de trainee - e sem saber inglês fluentemente ele não tem chance de ser aprovado no processo seletivo. 

Para os estagiários e trainees que estão começando a trabalhar agora, Carla dá dois conselhos. O primeiro é para que eles tenham humildade para reconhecer que, apesar de todo o seu conhecimento teórico, ainda há muito o que aprender. "Os estudantes têm uma bagagem teórica grande mas não possuem habilidade prática para aplicar aquilo", diz. Pode acontecer, por exemplo, de o estagiário ou trainee ter um superior que está na empresa há muitos anos e estar desatualizado com relação a algumas práticas. "O importante é trocar. O estagiário ou recém-formado pode levar os seus conhecimentos para a empresa", comenta a consultora. 

Telma Moreira frisa que os estagiários não devem, entretanto, ter receio de expor suas opiniões. "Se ele tiver um ponto de vista diferenciado, pode dar sugestões e tem total abertura para isso", diz. "Aí há uma troca de informações de verdade, pois o estudante fala o que pensa, a companhia coloca o lado empresarial, e então se chega um consenso." 

Outra dica de Carla é os estudantes estarem sempre curiosos a respeito da empresa em que trabalham e das suas tarefas. "É importante querer saber sempre mais, não se limitar ao que estão te passando. Pergunte, procure entender como funciona o negócio da companhia", destaca. Saber a importância para a empresa da área em que se está trabalhando também é fundamental.

A observação de outras frentes de trabalho na companhia pode até fazer o universitário encontrar novos horizontes na carreira, na opinião de Telma. "Ele resolve um problema da empresa, de identificar um perfil nessa área, e descobre um novo talento", salienta. 

Estágio errado

Embora a maior parte dos estudantes universitários esteja satisfeita com seu estágio, parcela significante deles se encontra infeliz. Segundo pesquisa realizada pela consultoria Catho em janeiro de 2003, 13,44% dos estagiários acha que a experiência era "regular". Cerca de 7% dos estudantes classificavam-na como "ruim" ou "péssima".

Como os estagiários começam a trabalhar na fase em que justamente estão começando a formar sua personalidade profissional, um pouco da frustração pode vir do fato de a empresa não estar fornecendo a ele subsídios para que se desenvolva adequadamente. Se o estudante tem um mentor que lhe dá independência e estimula a autonomia do funcionário, acaba aprendendo características positivas.

O consultor Dreves lembra que a fase do estágio é destinada justamente à experimentação, portanto o estudante deve se concentrar em tentar perceber as habilidades que possui e as áreas em que gosta de trabalhar. Antes de se candidatar a um estágio, porém, o universitário tem que delinear o tipo de programa do qual ele gostaria de participar e se preparar para isso, o que diminui bastante também a chance de descontentamento.

Se o estágio não está correspondendo às expectativas, não se desespere. "Até pela sua falta de experiência, o universitário acha que deve começar fazendo uma porção de coisas diferentes, mas a empresa às vezes prefere ir passando as tarefas aos poucos para evitar sobrecarregar o profissional", alerta Carla Santos. 

A primeira providência a tomar é avaliar se as próprias expectativas não são exageradas. "Muitas vezes, o estudante não compreende que ele deve começar devagar e aos poucos vai adquirindo maiores responsabilidades. A empresa vai confiando mais atividades ao estagiário à medida em que ele vai conseguindo demonstrar resultados no que já está fazendo", ressalta Carla.

Conversar com o chefe imediato também é essencial, demonstrando interesse em realizar novas atividades e pedir a ele outras oportunidades. "Tenha uma conversa franca com o seu gestor", sugere Telma Moreira, da consultoria Gelre. "Coloque as informações às claras para ver o que pode ser adequado."

"Se isso não der certo, envolva o pessoal da área de Recursos Humanos nesse assunto. Caso ainda assim não funcione, parta para outra oportunidade", aconselha Dreves. 

"Agradeça a oportunidade e saia deixando uma boa imagem na empresa", complementa Telma. "Este é o momento de conhecer e identificar de quê se gosta", diz ela. "O estágio é o período para testar habilidades e se conhecer melhor."   

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Escravo NOVO

Geraldo Banks Dubeux Neto

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Comportamento Humano Organizacional X Dimensões da Saúde no Trabalho

No contexto do trabalho é necessário que o funcionário sinta-se bem, estimulado, amparado para poder produzir para a empresa e pra isso é fundamental que a empresa ofereça-lhe um ritmo de trabalho adequado sem exageros, se não, pode comprometer a saúde física, causando cansaço, pode prejudicar também a saúde intelectual caso o funcionário não sinta aquele bem-estar no ambiente de trabalho ele com certeza não se sentirá estimulado a conhecer mais nem a repassar os seus conhecimentos acumulados.
É interessante também que no ambiente de trabalho exista condições favoráveis para desempenho de suas funções como boas instalações, convívio harmonioso, incentivo, instrumentos disponíveis.
Caso contrário a saúde social é afetada porque o convívio com as pessoas que cercam o funcionário vivem em atrito. A saúde emocional é abalada drasticamente, afinal, não se consegue realizar suas tarefas com êxito, pois não tem controle de suas emoções e passa a não tolerar o próximo, as situações...
Nos casos em que o funcionário foi promovido e teoricamente teria certa autonomia no setor e não tem e nos casos que não tem apoio dos superiores por intransigência, essas situações afetam fortemente a saúde intelectual por não poder transmitir suas idéias, a saúde profissional, pois passa a ficar desestimulado ao ver que não terá capacidade de crescimento na empresa, a saúde física mesmo por conta do stress ao qual o funcionário é submetido por toda a situação dentre outras.
São por esses e outros motivos que contexto no trabalho e qualidade de vida tem que andar lado a lado para que tanto o funcionário quanto a instituição possam ser favorecidos com o esforço de ambos.
Os pontos negativos da relação chefe funcionário podem ser visualizados claramente quando se coloca um determinado funcionário em uma posição de cobrança excessiva, a qual pode levar a uma condição pobre no trabalho onde pode haver uma deterioração física, social e até psicológica. O ambiente para o funcionário muda além de sua conduta no serviço o que afeta a produção e desempenho tanto do mesmo quanto da empresa no mercado.
Porém também há repostas positivas onde o funcionário ganha confiança por receber missões desafiadoras mexendo assim com o seu lado afetivo, pois sabe que quando o seu chefe recorre a ele para difíceis tarefas significa que ele é quem possui potencial para crescer e ajudar a organização.
Para ser um profissional de sucesso é preciso, em primeiro lugar, ter saúde. Pode ter todas as habilitações acadêmicas, cursos e experiências profissionais, mais sem saúde não vamos a lugar nenhum. E a sua saúde depende, paradoxalmente, de saber trabalhar. Alguns problemas de saúde estão diretamente relacionados com o trabalho de escritório. Sem perceber, você pode estar submetendo os músculos.

sábado, 13 de setembro de 2008

Valores organizacionais

Os valores organizacionais são os princípios que norteiam as políticas e práticas
implementadas pela organização no seu dia-a-dia, os parâmetros para as decisões e para a hierarquização do que deve ser mais ou menos valorizado, do que merece maior ou menor atenção durante o trabalho e na condução gerencial. Existem diversas influências sobre a maneira como as pessoas percebem os valores de uma organização, influências estas que podem ir desde a personalidade e valores pessoais até situações sociais e estruturais, como a posição ocupada na organização. A uniformidade na percepção dos valores facilita o entendimento acerca do que deve ser feito, da maneira como deve ser feito e dos resultados esperados. A não-uniformidade, por outro lado, pode ser fonte de confusão e de dispersão de esforços, haja vista que as pessoas dedicam-se àquilo que percebem como importante. Diante disto, o objetivo deste trabalho constituiu verificar a existência de uniformidade de percepção acerca dos valores organizacionais de uma empresa, considerando-se as posições ocupadas por pessoas em diferentes níveis
hierárquicos da organização. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa e interpretativa, com a utilização do método do Estudo de Caso, realizada na Unimed Florianópolis Cooperativa de Trabalho Médico. Os dados foram coletados por meio de documentos organizacionais e entrevistas abertas, aplicadas junto aos gestores de dois níveis hierárquicos da organização. A conclusão aponta para a existência de não-uniformidades nestas percepções, entretanto, nem sempre relacionadas ao nível hierárquico ocupado, indicando a existência de outras influências sobre os valores percebidos pelas pessoas na organização.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Tempos Modernos

Emoções e Comportamento Humano

Emoções E Comportamento Humano
Por SANDRA VAZ DE LIMA
Publicado 23/02/2008
Educação
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EMOÇÕES E COMPORTAMENTO HUMANO
Sempre que experimentamos uma emoção, o aspecto mais impressionante é a sensação que ela produz, uma experiência de medo, raiva, depressão ou alegria produz, de imediato, uma vivida sensação.
O número de diferentes sentimentos emocionais parece ser incontável, o psicólogo Professor G. W. Allport descobriu, duas mil palavras que nomeavam estados emocionais, cada um deles com sua qualidade particular, numa edição mais completa do dicionário Webster. Porem quando somos solicitados a descrever um sentimento emocional, com freqüência achamos isto mais difícil do que dar um nome ao sentimento.
Há outros aspectos da vida emocional a serem investigados, além dos sentimentos subjetivos, os aspectos mais notáveis da emoção são as mudanças que provocam no comportamento imediato, comportamentos explícitos como lutar, fugir, calar, rir, chorar, bem como dizer as palavras correspondentes.Uma pessoa que consegue controlar tais comportamentos, pode revelar seus sentimentos através das expressões faciais. Estas sensações expressam apenas algumas das muitas mudanças internas que ocorrem em resposta ao estímulo que provocou um estado emocional.
A emoção é uma forma de comportamento na qual as respostas viscerais condicionadas têm um papel preponderante. Diferente da motivação, nem sempre a emoção tem um objetivo definido. Frequentemente, ela consiste em uma reação difusa e desorganizada a algum estímulo interno ou externo.O comportamento emocional é determinado por um complexo jogo de predisposições hereditárias e condicionamentos.
As reações emocionais tendem a durar mais do que outras sensações porque os músculos viscerais lisos, uma vez estimulados, são lentos em relaxar. Esta persistência pode estabelecer um estado emocional de longa duração, que continua depois que os estímulos já desapareceram. Este estado é chamado de humor.
As emoções básicas são: prazer, tristeza, raiva e medo, porem todas elas têm uma enorme escala de variação, onde o prazer pode variar da satisfação ao êxtase, sendo que nesta escala estão incluídos o amor, a alegria, etc; a tristeza pode variar do desapontamento ao desespero; o medo, da timidez ao terror; a raiva, do descontentamento ao ódio.
O desenvolvimento emocional é influenciado pela hereditariedade e pela aprendizagem. A constituição individual é um fator determinante na sensibilidade do sistema nervoso autônomo, no grau da resposta visceral e no padrão de difusão das reações viscerais.
Os estímulos externos que causam as reações emocionais, o significado que damos a essas reações e a maneira pela qual nós as expressamos são resultado da aprendizagem.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Hierarquia


Se você quiser ouvir o áudio original, está disponível no site da CBN.

Pular a hierarquia é um dos pecados imperdoáveis em uma empresa

Consulta de um ouvinte com muitas idéias. Ele diz:
"Vejo muita coisa errada aqui na empresa, tanto em processos quanto em pessoas. No caso dos processos, eles estão desatualizados. No caso das pessoas, existem algumas sem qualquer competência técnica para desempenhar suas funções. Como vim de uma empresa de grande porte, eu enxergo essa situação com mais clareza que os gestores que estão aqui há muito tempo, fazendo sempre as mesmas coisas, do mesmo jeito. Já conversei algumas vezes com meu gerente numa boa, mas ele me dá a impressão de não entender o que eu estou propondo. Por isso, estou pensando em falar diretamente com o diretor para expôr minhas idéias."

Bom, vamos começar definindo o que são "coisas erradas". Em sua mensagem, bastante longa e detalhada, você não descreve qualquer situação em que a empresa esteja infringindo leis, ou sonegando impostos, ou praticando qualquer ato imoral. O que você está chamando de "coisas erradas" é a sua percepção pessoal de que certos procedimentos deveriam ser diferentes do que são. Quanto ao desempenho de alguns colegas, você deixou claro que eles estão fazendo o que a empresa espera deles, embora você ache que a empresa deveria contratar gente melhor e exigir mais.

Ao pular a hierarquia e falar diretamente com o diretor, você estaria cometendo um desses pecados imperdoáveis em empresas: o de desrespeitar a autoridade de seu chefe direto. Se isso acontecer, as chances de a empresa mudar serão mínimas, mas as chances de você mudar de empresa serão enormes.

Empresas são como organismos vivos, que expelem corpos estranhos. Nesse caso, claramente, o corpo estranho é você, mesmo que sua avaliação da situação possa estar correta. Minha sugestão: não fale com o diretor antes de ter outro emprego engatilhado. Você tem um pequeno problema, e não deve correr o risco de trocá-lo por um grande problema.

Max Gehringer, para CBN.